O que fazer em Copenhague – Dinamarca

Sem ter onde dormir em Copenhague decidimos aproveitar nossas duas horas até o próximo trem para a Alemanha. Para escolher o trem o InterRail App foi perfeito e fácil de usar.

A dica principal é ir para as opções “avançadas” e marcar a opção ‘trens sem reserva necessária” para obter a melhor rota para o seu bilhete de InterRail. Então salvamos alguns screenshots das rotas nos nossos smartphones para termos opção mais tarde caso mudássemos de ideia e não houvesse internet disponível.

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A coisa mais fácil de fazer foi guardar nossas mochilas por 1 Euro nos lockers automáticos que ficam no subsolo da estação. Com isso tínhamos mais liberdade para explorar a cidade.

Em retrospectiva teria sido melhor termos pego o CitySightseeing tour de uma hora estacionado fora da estação, mas como o Raphael queria explorar a cidade de bicicleta, nós fomos procurar a famosa bicicleta branca que se pode alugar na rua mesmo.

Mas tivemos que andar 10 minutos para encontrar o centro de informações turísticas onde tivemos que insistir para obter qualquer informação útil. Os atendentes não tinham nem ideia de como as bicicletas públicas operavam e simplesmente indicavam um website ou bicicletas de aluguel para o dia inteiro em lojas particulares. Além disso, o famoso mapa “My Wonderful København” que o centro de informação virtual na estação sugeriu-nos parecia não existir.

bikes suecia

As bicicletas brancas de Copenhague

Nós finalmente encontramos as “tão óbvias” bicicletas brancas no meio de centenas de bicicletas estacionadas fora da estação e elas foram no entanto mais uma decepção. Além de precisar abrir uma conta pelo painel touchscreen entre os guidões (com um cartão de crédito), estas bestas de metal tinham a roda traseira perigosamente pesada. Esta parte traseira transportava uma caixa pesada que provavelmente tinha todo o equipamento do Wi-Fi, computador e os sistemas de dínamo.

Nós literalmente não andamos mais de 10 metros pois mal conseguíamos mover os pedais de tão pesados. Assim, com apenas uma hora de sobra Raphael decidiu ir em direção a famosa estátua da sereia enquanto eu lidava com minha raiva em relação a frustrante recepção que Copenhague tinha nos dado.

Passamos alguns edifícios históricos ao longo do caminho como o Glyptoteket (museu de escultura) e o Museu Nacional, que oferecia belas obras de arte expostas por fora de sua entrada.

Passamos pelo canal Vindebrogade com seu deck de madeira onde os moradores estavam aproveitando o sol. Percebendo que o nosso tempo estava acabando, decidimos voltar para a estação pela avenida Frederiksberggade, que é um calçadão movimentado oferecendo todos os tipos de opções de compras, além de lembranças, crepes e artistas de rua.

Não deu para visitar o Tivoli, o segundo mais antigo parque de diversões  na Europa, ou Christiania, um bairro de cultura alternativa, independente e autogestionado dentro de Copenhague, estabelecido em 1971 e onde a maconha pode ser comercializada.

Parque Tivoli

Dicas para o verão

1) Leve uma garrafa de água com você, fica extremamente quente no verão e da estação de trem o melhor caminho é ir a pé ou pegar of CitySightseeing tour.
2) Parece que todos os escandinavos são loucos por cartões de débito, assim não há necessidade de trocar seu dinheiro por coroas, a menos que queira dar uma gorjeta aos artistas de rua ou comprar alguns crepes no calçadão.
3) Não procure pelas bicicletas públicas brancas. Se puder alugue uma particular se você estiver por lá pelo dia inteiro e pretende voltar para a estação de trem. Basicamente, você pode caminhar por toda parte.

Algumas palavras que aprendemos em dinamarquês

indtil: até
fra: de
at lukke: para fechar
næste station is: próxima estação é

Custos por dia por pessoa R$ 120,00
Custo de alimentação Média: R$ 32,00
Quarto privado em albergue (2 pessoas, lençóis incluídos): R$ 200,00

Por Paolla Grecco