Cuba gay: ser LGBT na ilha comunista

10 minutos. 10 minutinhos foi o tempo que eu levei pra me sentir gay em Cuba. A sensação é a de que tem um neon com uma bandeira de arco-íris piscando o tempo todo em cima da sua cabeça com uma seta apontando pra você.

Desembarquei no aeroporto de Havana e, depois das mil filas que você pega pra entrar no país, parti para a seguinte: a da casa de câmbio (cadeca) pra trocar meu dinheiro.

Enquanto estava na fila, um homem se aproximou oferecendo taxi. Recusei. Ele insistiu. Recusei de novo. Ele ficou ali, parado perto de mim, e vira-e-mexe soltava uma pergunta: “De onde você é?”, “Quanto tempo vai ficar em Cuba?”, “Vai conhecer outras cidades?”.

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Eu respondia, tentando ser simpático, mas o fato é que eu estava ainda meio perdido e não queria papo. Aí veio um comentário: “Você tem os traços femininos”. Ruborizei na hora e só pude responder “Ah, é?”. “Sim, você é gay?”, ele perguntou. Me fiz de desentendido e ele insistiu “Te gustan los chicos?”.

Fiquei bastante desconcertado e, não sabendo direito o que responder, disse que não. Ele: “Ah, que pena, tenho um amigo”. Eu apenas agradeci com aquele sorriso amarelo, dizendo que não estava interessado. Ele ainda me falou algo sobre as chicas cubanas e, finalmente, se afastou.

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Claro que antes de ir para lá eu pesquisei algumas coisinhas sobre a vida gay em Cuba. No site Mi Cayito encontrei várias informações. Descobri que a parte mais gay de Havana é o bairro Vedado, na famosa esquina em que estão o Hotel Habana Libre, o Parque Coppelia e o Cine Yara. Então foi pra lá que eu fui.

De fato, dá pra ver pelas ruas vários tipos com piercings, tatuagens e penteados que entregam. Mesmo sem querer, fica difícil não se prender a esses estereótipos, porque essas coisas não são muito comuns entre a maioria da população local. Mas confesso que estava achando tudo bem morno.

Até então, uma única troca de olhares mais intensa e um outro senhor me perguntando na rua se eu precisava de um “amigo” ou uma “amiga”. Quando eu disse que não precisava de nada, ele abriu um sorriso – praticamente sem dentes – e retrucou: “Acho que você precisa de um amigo!”.

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Fachada do Cine Yara, marca de uma da esquinas mais famosas de Havana. Foto: Renan Fávila

Resolvi, então, ir aonde eu pudesse ficar mais confortável com tudo isso. Tomei um ônibus da Transtur, que sai do Parque Central, em frente ao Hotel Inglaterra, na Habana Vieja, e te leva para as playas del este, que ficam a cerca de 20 km do centro da cidade.

Tem transfer de 40 em 40 minutos e ele te deixa pertinho da Mi Cayito, a praia gay de Havana que deu nome ao site que eu tinha consultado. Descendo do ônibus, são só alguns metros de caminhada e você chega lá. Bem fácil perceber, porque tem uma bandeira de arco-íris cravada na areia.

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A bandeira não deixa dúvidas: você está na Mi Cayito. Foto: Renan Fávila

Cheguei relativamente cedo, perto das 11 da manhã, e tinha pouca gente. Mas logo fui recepcionado por alguns locais me perguntando se eu precisava de algo: “Mojito? Cuba Libre? Un chico?”. É, gente, eles não cansam mesmo de te oferecer rapazes – e nesse caso até se oferecer. E chegava outro, daqui a pouco mais um, sempre com esse discurso.

No começo fiquei um pouco apreensivo, queriam que eu desse meu tênis pra eles, depois minha toalha… Já tinha ouvido dizer que em Cuba eles pedem tudo porque não têm acesso a muitas coisas, mas ainda não tinha acontecido comigo. Passado o susto inicial, a praia foi enchendo e os rapazes acabavam dividindo a atenção com outros visitantes.

Ao contrário da Praia 19, em Portugal, Mi Cayito não é uma praia de nudismo. Todo mundo fica vestidinho, direitinho. Mas, assim como na outra, tem gente de todo tipo. Aliás, até tipos mais despojados do que na 19: alguns com sungas cavadonas e bem justas pra exibir o volume; jovenzinhos pão-com-ovo requebrando ao som de música caribenha; até uma trans fazendo topless deu as caras por lá. Bem eclético!!!

E todo mundo super à vontade, conversando com os garotos “atenciosos” que nos recebiam. Mas uma passada de mão aqui, uma massagem ali, no máximo um beijo na boca rápido foi o que eu vi acontecer. Apesar da Mi Cayito, como a 19, também ter um bosque na parte de trás, só notei um casal se embrenhando por lá. Se a sua expectativa for essa, então, talvez valha a pena entrar em mais detalhes com os chicos locais, porque parece que quase ninguém além deles interagia com outros visitantes.

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Na Mi Cayito, gringos e locais trocam ideia, trocam coisas e às vezes trocam uns beijos. Foto: Renan Fávila

Bom, a praia em si não é aqueeeela coisa, mesmo sendo Caribe. Nas ilhas de Cartagena, na Colômbia, a areia era mais branca e o mar mais turquesa. Mas vale pra se estirar no sol, tomar umas Cubas Libres e observar os banhistas. No passar da régua, eu, particularmente, não curti muito a vibe toda, mas deu bem pra relaxar e ter uma tarde agradável.

A outra praia que visitei no leste de Havana foi a Tropicoco. Essa é mais bonita, você consegue ver mais tons de azul na água e não tem climão. Pelo contrário: ali conheci o divertidíssimo casal Augustín e Marie, um cubano muito buena onda e uma senhora francesa super divertida.

Conversa vai, conversa vem e, quando eu respondi a eles que sou gay, o Augustín foi logo dizendo que Santa Clara é o melhor lugar de Cuba para mim. Já estava no meu roteiro, então era esperar pra ver.

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Tropicoco tem mais cor e menos climão. Foto: Renan Fávila.

Antes de ir pra Santa Clara, porém, fui por alguns dias para Trinidad. De Havana a Trinidad, fui num taxi que, como eu estava sozinho, me custou 50 CUC (pesos convertibles, que é a moeda para os estrangeiros em Cuba).

Outra maneira de ir é com a Vía Azul, empresa de transporte cubana que faz viagens entre quase todos os destinos mais procurados no país. Pela Vía Azul o trajeto teria saído a metade do preço, mas como não tinha feito reserva nem nada, quando cheguei ao terminal de ônibus, em Havana, não havia mais lugares. Então a dica é reservar antes pela internet (com no mínimo uma semana de antecedência) caso você esteja certo do roteiro que vai fazer.

Ou então vai na cara e na coragem, porque você vai encontrar milhares de pessoas te oferecendo taxi pra onde quer que deseje ir. Negociando bem, pode nem ficar tão mais caro e compensar pelo tempo que se ganha em cada percurso.

Bom, Trinidad é a cidade mais hermosa de Cuba, dizem. E eu acredito, porque de fato é um charme só! As ruas de pedra, as casas coloniais, as charretes passando e a música caribenha tocando ao fundo o tempo todo… Apaixonante, tanto que de cara cancelei minha ida a Camagüey para ficar uma noite a mais por lá!

É uma cidade ideal para casais, mas se você quiser ir avulso, dá pra aproveitar também. Só não vá contando com aplicativos de encontro tipo Tinder, Grindr e afins, porque a internet em Cuba é limitadíssima. Para se conectar, existem pontos específicos nas cidades cubanas onde tem sinal de wi-fi. Você tem que comprar um cartão da Etecsa, a provedora local, com um código para login e uma senha.

Existem lojas e quiosques da Etecsa em diversos lugares, mas muitas vezes a fila é grande e os cartões podem acabar, então se possível garanta algumas horinhas de conexão para a viagem toda (o melhor é comprar logo cartões de 5 horas, que custam 10 CUC).

Nos pontos de wi-fi tem sempre alguém te oferecendo cartão também, mas sai mais caro. Ou seja, com tudo isso fica bem difícil encontrar alguém online nos aplicativos e mais difícil ainda manter uma conversa ou marcar um encontro. 

Mas, no final das contas, essa é uma das grandes qualidades de Cuba. Com tantas restrições, a vida social acaba sendo muito mais ativa porque as pessoas vão para as ruas pra se divertir e conhecer outras pessoas. E é por isso que a Casa de la Música, no coração de Trinidad, está sempre cheia.

Nas escadarias da Casa (que apesar do nome, é um lugar aberto e de acesso livre), músicos locais ficam se apresentando o dia inteiro e, à noite, quase toda a cidade vai pra lá jantar, tomar uns traguitos e bailar uma salsa. É um dos lugares mais deliciosos pra passar o tempo tranquilo, tomando mojitos e ouvindo música caribenha.

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Muitos turistas e alguns locais se misturam na Casa de la Música, seja pra tomar uns tragos e ouvir boa música, seja pra acessar a internet no ponto de wi-fi da cidade. Foto: Renan Fávila.

Foi ali, nas escadarias, que eu conheci o Lyhan, um jovem cantor cubano que acabou de abrir um bar chamado El Mago na calle Ciro Redondo (bem pertinho da Casa de la Música). Depois de muita conversa e alguns mojitos, fomos para a Disco Alaya (mais conhecida como La Cueva), uma balada sensacional que é dentro de uma caverna de verdade.

Sem dúvida, foi uma das baladas mais originais que eu já conheci e é um lugar imperdível se você estiver de passagem por Trinidad. Fica a algumas quadras da Casa de la Música e geralmente, quando a festa nas escadarias acaba (por volta das 22h), as pessoas vão caminhando para La Cueva.

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Boate La Cueva. Foto: Renan Fávila.

Não é uma balada gay, mas eu e o Lyhan ficamos bem à vontade por lá sem nenhum problema, ao som de muito reggaeton e outros ritmos latinos intercalados com hits pop internacionais. Quando a balada fechou, perto das 2 da manhã, sentamos em um bar que ainda estava aberto e aí foi um pouquinho diferente. Fomos repreendidos porque nos beijamos. Ali não podia…

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Na caverna da La Cueva tem música, drinks e gente pra todos os gostos. Foto: Renan Fávila.

Acabei ficando na companhia do Lyhan e dos seus amigos nos meus 3 dias restantes em Trinidad. Enquanto trabalhava preparando a inauguração do bar, ele me contou várias coisas sobre a história de Cuba, as limitações da população e a situação atual do país.

Disse que, logo depois da revolução, ser gay era proibido sob pena de prisão. E que a própria população te denunciava para o governo caso você tivesse qualquer atitude homossexual. Hoje as coisas estão bem diferentes, mas ainda assim não é comum ver muitas manifestações entre casais gays em público. Pelo menos não em Trinidad.

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Uma pausa no trabalho para o Lyhan dar uma palinha do que ele e seus amigos vão tocar no El Mago. Foto: Renan Fávila.

De Trinidad para Santa Clara, fui de Vía Azul por 8 CUC, pois reservei no terminal da companhia assim que pude. Já em Santa Clara, mais uma vez me senti com uma placa de “gay” pendurada no pescoço.

Fui à praça principal da cidade encontrar com o Cristyan, um amigo do Lyhan que mora por lá. Não o encontrei, mas encontrei um homem bem esquisito que veio e começou a puxar conversa até, mais uma vez, chegar ao assunto “você é gay, não é?” – confesso que isso já estava me irritando!

Eu confirmei e ele me disse que em Santa Clara as pessoas não têm problema com isso, que as irmãs dele são lésbicas e blá blá blá. Falei que ok e, ao estender a mão para cumprimentá-lo e sair dali, ele puxou e beijou minha mão e me convidou para passar mais tarde no bar ali em frente pra nos conhecermos melhor. Só aí eu me toquei. Weird. 

Mas apesar de mais essa, em Santa Clara você não se sente um peixe fora d’água de jeito nenhum. É uma cidade universitária, com escolas de arte e de teatro, então a população é mais jovem e mais moderninha. Eu diria que as pessoas se vestem e se comportam de forma até que bastante descolada.

Não dá pra ter certeza, mas muita gente parece gay por lá. Principalmente no Parque Vidal, a praça central da cidade, onde as pessoas se encontram e onde se vê muitas demonstrações de carinho entre rapazes, que se cumprimentam com beijo no rosto e coisinhas desse tipo.

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No Parque Vidal, em Santa Clara, grupos de amigos se reúnem pra passar o tempo conversando super à vontade. Foto: Renan Fávila.

Três quadras pra baixo do Parque Vidal, seguindo pela rua Marta Abreu, funciona uma espécie de coletivo cultural chamado Mejunje. É um espaço bem eclético, para que novos artistas possam se apresentar. Descobri que o Mejunje existe há 30 anos e começou como um lugar exclusivamente gay.

Hoje, cada dia da semana tem uma programação específica e a noite gay acontece aos sábados. A noite começa tímida, mas como cheguei cedo, fiquei conversando com um funcionário que me confirmou que em Santa Clara as pessoas são muito mais mente aberta. Você pode sair na rua, no ônibus, onde quer que queira com seu parceiro e ninguém vai te olhar feio.

No Mejunje as pessoas são ainda mais livres. No sábado que eu fui, predominou uma galera local e bem, mas bem afetada. Livres pra se expressarem como quisessem. Noite afora, acabei conhecendo um cara chamado Rockney e no meio da balada chegou um amigo dele, que por um enorme acaso era o tal Cristyan. A festa foi até a madrugada, movida a drinks, mais raggaeton e hits pop.

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O Mejunje é mais um lugar inusitado em Cuba onde você se sente totalmente livre. Foto: Renan Fávila.

No dia seguinte, outra pausa para pegar uma praia e torrar mais um pouco sob o sol do Caribe. Conheci um casal de alemães que estava hospedado na mesma casa particular que eu (essa é a maneira mais bacana e econômica de alojamento em Cuba, em torno de 25 a 30 CUC por noite pra 2 até 4 pessoas, dependendo do quarto).

Julia, Mathias e eu pagamos 60 CUC no total para um taxi coletivo nos levar ao Cayo Santa María, a cerca de 60 km de Santa Clara. Foi a única maneira que encontrei de ir pra lá. Mas eu tinha ouvido dizer que é um dos cayos mais bonitos de Cuba (mais do que Cayo Coco ou Cayo Guillermo, por exemplo), então resolvi conferir.

Ah, ali sim vi Caribe de verdade! Você vai de carro até o final de uma estrada enorme que levou 10 anos para ser construída ao longo do mar, com uma paisagem fenomenal, aí você paga 4 CUC para entrar, pega uma trilha de uns 700 metros por uma mata e, quando chega, a visão do paraíso!

Não tem nada pra vender por lá, nem comida, nem água, nada. É um lugar quase deserto, pra se jogar na areia branca e fofa e esquecer do mundo olhando a paisagem.

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A alguns quilômetros de Santa Clara está o Cayo Santa María, um dos cayos mais lindos da ilha segundo os próprios cubanos. Foto: Renan Fávila.

Voltando pra cidade, mais à noite encontrei com o Cristyan no Malecón, a mureta ao redor do Teatro de La Caridad, que fica no Parque Vidal. Ali foi onde vi a maior quantidade de gays. O Cristyan estava com alguns amigos que eu também tinha conhecido na balada da noite anterior e foi bem engraçado ouvi-los conversando no seu espanhol rapidíssimo, usando gírias gays e se tratando no feminino.

Não entendi quase nada, mas deu pra perceber bem o quanto ficam à vontade por ali. A conclusão é que Santa Clara é mesmo uma cidade totalmente gay friendly e um destino obrigatório pra quem vai pra Cuba.

A última parada antes de voltar pro Brasil foi de novo em Havana, de onde saía meu voo. Também fui de Vía Azul por 18 CUC, mas dessa vez foi bem estressante porque o ônibus atrasou 2h e são mais quase 5 horas de viagem. Teria valido mais a pena um taxi coletivo. Mas cheguei vivo e o meu último dia por lá foi reservado para algumas comprinhas e meus últimos mojitos em território cubano.

Ao longo dos 15 dias que passei em Cuba, percebi que ser um turista gay na ilha comunista não é fácil, não. Sair da sua zona de conforto requer um esforço e tanto. Essa coisa de sempre te perguntarem se você é gay e quererem te apresentar alguém, mesmo que você não demonstre interesse nenhum, cansa um pouco a paciência.

Mas ainda não consegui ter certeza se, fora a questão da prostituição, é excesso de boa vontade ou se rola um desespero porque conhecer um gringo é a única maneira que os cubanos têm de conseguir sair de Cuba e ver outras realidades pelo mundo. E essa experiência toda terminou exatamente onde começou: no aeroporto de Havana. Uma última abordagem, dessa vez bem mais comedida e simpática.

Yordano não me perguntou se sou gay. A essa altura, também, eu já tinha entendido que isso era mais que evidente. Mas, mesmo eu estando indo embora, ele fez questão de me dar seu telefone e foi me ver passar pela imigração. Acenou com um tchau tímido. Ou um hasta luego, talvez. Um convite pra voltar…

Dicas práticas de Cuba

Dinheiro

É super difícil usar cartão em cuba, eu tentei e não consegui nem crédito nem débito, mesmo tendo desbloqueado pra uso em territorio estrangeiro. E as pessoas lá têm má vontade, meu cartão não passou e o cara já foi logo recolhendo minhas compras como quem diz “azar o seu, não vou tentar de novo”.

Então planeje bem como levar dinheiro. Eu levei travel money em dólares e saquei tudo no aeroporto. Depois precisei sacar mais e fui à agencia bancária. Tem caixas automáticos, mas eu tava perto do banco então fui à agencia.

Internet

Vale lembrar que internet em Cuba é difícil também. Tem que comprar um cartão de mais ou menos 5 dólares e só conecta em pontos específicos da cidade (tipo uma praça). A dica é salvar tudo no celular pra não depender de internet – as localizações de banco, de pontos de internet etc Não que seja impossível usar internet, mas custa dinheiro e toma tempo, já que você tem que ficar parado no lugar pra pegar o sinal.

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O pôr-do-sol em Trinidad fala por si só: Cuba é fascinante pelas paisagens, mas encanta também pela música, pela gente e até pelas suas contradições. Foto: Renan Fávila.

Leia aqui nosso post-guia sobre Cuba.



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