7 bares em Nova York para cair na noite de Nova York

Se aqui no Brasil nossa vida boêmia tem muito de “um barzinho, um violão”, nos Estados Unidos temos o “um pub e uma jukebox”. Os americanos têm um jeito bem diferente do nosso de botequear; à portas fechadas, meia luz, música sintética e bares que fecham cedo. Mas no fim das contas a premissa é a mesma: álcool, música e um lugar para relaxar.

No downtown em Manhattan muitos bares continuam firmes e fortes servindo drinks depois de muito anos – alguns datam do século XIX! Como aqui, é interessante perceber que cada bar atrai um tipo de público e oferece um tipo de experiência.

Mas uma coisa é certa: seja qual for o seu rolê, muito provavelmente Nova York não vai te decepcionar.

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Manitoba’s

O Manitoba’s é um bar de rock dos mais famosos, que serve os Nova-Iorquinos desde os anos 90. É bem tradicional, com público cativo e um ótimo lugar para se fazer um programa local. Como o salão não é muito grande, é legal chegar cedo pra pegar lugar para sentar.

Fica lotado! O público é um pouco mais velho, então a atmosfera é pouco mais relax. E, depois de uns drinks, a cabine de fotos instantâneas vai garantir as risadas do dia seguinte.

7B

Agora se você quer uma noite de agito, o 7B (também chamado U-Bar) é o seu lugar. Mais espaçoso, música alta, abarrotado de gente, é quase uma baladinha. O público é mais jovem e se espreme nos cantos para jogar sinuca, beber com a galera ou ~flertar. Se você está querendo conhecer gente nova, definitivamente recomendo. Um típico bar para ir com os amigos. Foi um dos meus preferidos. Ah! Além disso, foi cenário de vários filmes famosos, incluindo o Poderoso Chefão!

 

Mona’s

Agora, sabe aquele boteco do seu bairro, onde você já se sente em casa, vai sempre pra tomar uma brejinha depretensiosa depois do expediente, relaxar e bater um papo? O Mona’s é assim. Um bar tranquilo, música mais baixa, ideal para um drink antes da balada ou do jantar ou mesmo para um date. É gostoso para conversar, tem uma vodka cranberry delícia (e olha que eu sou aloka da vodka cranberry!) e a mesa de sinuca não para nunca.

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Sinuca no bar Mona’s em Nova York

 

Sophie’s

Mas pelo que eu pude perceber, o lugar do flerte e da pegação é o Sophie’s. O pessoal capricha, vai bem arrumado, um público bem jovem. Vi vários casais se formando ao longo da noite. Os nova-iorquinos vão de galera e lá conhecem mais gente. A música não é tão alta, mas o bar fica cheio. Bem animado, e olha que já estava tarde para os padrões americanos. Recomendo super.

3 Of Cups

Esse seria o bar da dona Fábia em Nova York. Um bar com temática ~gótica.  A decoração é muito legal, totalmente dentro do tema. Velas, candelabros, bonequinhas de vodu nas paredes. A jukebox chega o mais perto do pop quando esbarra no Placebo, ou seja, a experiência é completa.

Outro que ganhou o selo Ana Ornelas de “beberia essa vodka cranberry pelo resto da minha vida”. Em geral, pelo eu eu vi, é um bar mais quieto. O pessoal que frequenta é cativo e não tem muito agito. Mas todo mundo está no tema. Me senti deslocada por não estar usando batom preto.

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3 Of Cups, um bar gótico em NY

 

Nevada Smith’s

Quando eu cheguei em Nova York, tinha uma preocupação. Meu time do coração estava na final da Copa do Brasil e eu não podia perder esse jogo por nada desse mundo. Por sorte tinha um guia local para me levar até a maravilha que é o Nevada Smiths, o auto-proclamado maior bar de futebol DO MUNDO.

Lá, fãs dos esporte de todo lugar se unem para celebrar a bola no pé do país da bola nas mãos. Vale totalmente a experiência. Vi o jogo num telão, enquanto um grupo de bolivianos fanáticos torcia assistindo ao próprio time no telão ao lado. A atmosfera parecia de bar no Brasil na copa do mundo!

Quando o jogo acabou, abracei os companheiros atleticanos presentes, porque não é todo dia que a gente assiste nosso time ganhar do maior rival estando em outro país, né? Bônus: Os narradores americanos do jogo, que sabiam tudo dos times e do campeonato brasileiro e seu esforço sincero pra conseguir pronunciar “Mineirão”.

White Horse Tavern

Um pouco fora dessa área, fica o White Horse Tavern. Funciona desde nada menos que 1880 e tem até sua própria página na Wikipédia, tá bom pra você? Tudo porque ele ficou conhecido como “o bar do escritores” nos anos 50, depois que pessoinhas nada notáveis como Dylan Thomas, Bob Dylan e Jim Morrison começaram a frequentar.

Ele fica no West Village, a parte mais hipster e lgbt friendly de Manhattan, tipo a nossa querida rua Augusta. O público é mais jovem do que todos os outros que eu fui, um pessoal que tem cara de estar na faculdade. A jukebox é comandada pelos clientes, o que gera surpresas agradáveis. Além disso, é um dos raros estabelecimentos que fecha mais tarde – lá pelas quatro horas. Me senti que nem a Mafalda naquela tirinha em que ela quer ser inspirada pelo sol que iluminou grandes nomes.

Enfim, esse um é apanhado minúsculo do que a cena boêmia de Nova York tem de melhor. Os locais gostam de ir de bar em bar durante a noite e eu recomendo o mesmo: Nada melhor do que bater perna e entrar em bares diferentes pra descobrir lugares incríveis.

Porém, já aviso: Vá preparando o bolso. Não encontrei uma cerveja por menos de SETE DÓLARES. Os drinks ficam em 12, 13 pra cima. Além disso é como eu falei: os bares fecham bem cedo. Pra gente pode ser bem estranho. Então o negócio é se programar pra sair cedo e aproveitar tudo que a noite de Nova York tem pra oferecer.