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Roteiro de 2 dias em Viena


Viena
foi a terceira parada da nossa viagem pro Leste Europeu, depois de Budapeste e Bratislava. Nós chegamos de ônibus na estação HBF Vienna direto de Bratislava, uma viagem de menos de 1h30.

Ficamos 2 dias em Viena. Deu pra ver bastante a cidade a pé e os monumentos por fora, mas pra quem quer entrar nos museus e prédios, é legal reservar mais tempo pra cidade.

Onde ficar em Viena

Reservamos o Hotel Arion no Booking e eu não entendi direito do que se tratava. Reservei um quarto duplo e um triplo (pois não tinha mais duplo), achando que seria um quarto com 2 e 3 camas respectivamente. Só que era um apartamento triplo, ou seja, com 3 quartos!!!!!

Era uma casa com uma sala enorme, cozinha e 3 quartos que abrigaria facilmente 8 pessoas. Como o preço era mais barato que os valores que via nos hotéis no centro realmente não me liguei. Nós 4 poderíamos ter ficado num apartamento só e teria custado super barato! Ainda assim não foi caro.

Há duas opções de transporte a partir do hotel pro centro: ônibus e trem. De domingo o busão era bem escasso, tipo 1 por hora, então usamos o trem. A estação ficava a uns 15 minutos de caminhada. O trem passava com uma frequência boa e até o centro levava uns 20 minutinhos.

Abaixo, listamos outros hotéis bons e bem localizados em Viena, para todos os tipos de viajantes e orçamentos. Confira!

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As estrangeiras com a mãe e a tia da Fabia na frente da fonte do Parlamento de Viena

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O Vienna City Card

Para o transporte usamos o Vienna City Card. Com ele é possível usar transporte na cidade e tem descontos em vários museus, atrações, restaurantes e lojas. É possível comprar pela internet nesse link, em hotéis da cidade ou em algum guichê de informação turística em Viena. Tem três versões do Vienna Card:
→ 24 horas por 17
→ 48 horas por 25€

→ 72 horas por 29

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Se nós tivéssemos um carro na Europa, seria um Skoda Fabia, em homenagem à estrangeira Fabia rs

Ringstrasse, o coração de Viena

A primeira coisa que você precisa é entender o formato da cidade. No centro de Viena tem a Ringstrasse, que é um boulevard circular com 5.3 km de extensão que este ano está completando 150 anos.

Antes em seu lugar haviam os muros da cidade, os quais o Imperador mandou derrubar para a construção desse enorme boulevard repleto de importantes construções, como o Parlamento, a Ópera, o Museu de História Natural, Museu de História da Arte, o Neue Burg (Palácio Imperial), o City Hall e a Universidade de Viena. A Ringstrasse é o coração de Viena.

Há uma linha de TRAM que faz o percurso de 25 minutos do anel circular, com informações das atrações em várias línguas, mas o preço é salgado: 8€ para adultos e 4€ pra crianças. Vale mais a pena conhecer caminhando.

No domingo que chegamos estava rolando a Maratona de Viena e claro que os corredores passavam ali. Por um lado era bacana ver a galera correndo e o povo na rua aplaudindo e incentivando, mas estava complicado pois as ruas estavam fechadas e ficamos meio presas, sem conseguir cruzar avenidas e chegar onde queríamos. Fomos fazendo como dava e até que funcionou bem.

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Maratona de Viena

Começamos pelo Museum Quarter, uma reunião de museus bacanas: Museu Leopoldo, Museu de Arquitetura, o Mumok (Museu de arte Moderna e contemporânea) e o Kunsthalle Wien, um museu de arte contemporânea austríaca. No centro deles há uma área comum muito gostosa com cadeiras para descansar e restaurantes. Se você gosta de museus, se prepare! Viena tem muitos museus, dos mais variados tipos e temas! Daria para passar um mês inteiro lá visitando todos.

Do outro lado da rua fica a Maria-Theresian Platz, uma praça grande e bonita onde tem o Museu de História Natural. Cruzamos por ela e voltamos para a Ringstrasse.

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Maria Theresian Platz – Viena

Seguimos caminhando para a esquerda, passando por uma série de prédios bonitos até chegar ao Parlamento. Ele fica num prédio imponente de arquitetura grega, com uma bela fonte.

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Parlamento austríaco em Viena

Continuamos até o Rathaus-Park, onde estava rolando um evento grande de bicicleta. Tinha até aquelas apresentações de acrobacia com bicicleta nas rampas!

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Evento de bike em Viena

Seguindo, passamos pelo prédio da Universidade de Viena, que é bem bonito, e paramos pra almoçar no McDonalds para não perder tempo (vida de turista é assim mesmo, né?).

Saindo dali, fomos cruzando pelas ruas do interior do anel. Adoramos nos perder pela ruelas cidade, com um mapa na mão só pra guiar até o próximo ponto. Caímos numa galeria linda chamada Ferstel Passage, com bela arquitetura, lojas fofas e uma moça tocando harpa!

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Ferstel Passage, uma galeria fofa que encontramos passeando pelas ruelas do centro de Viena.

Outro lugar lindo pelo qual passamos é o Palácio Imperial de Hofburg. Na frente ficam estacionadas dezenas de carruagens que levam os turistas para passear. Tem também ruínas romanas em frente e umas fontes bacanas. Esse é um complexo enorme, formado por 18 prédios e vários jardins e representa a história dos Habsburgos.

É possível visitar a Imperial Silver Collection e conhecer toda a pompa do serviço de jantar imperial. O Sisi Museum reúne objetos da Imperatriz Elisabeth. Os Apartamentos Imperiais são os aposentos dela com seu marido, o Imperador Franz Joseph.

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Carruagens em frente ao Palácio Imperial – Viena

O Pallais Mollard fica ao lado. Ele abriga desde 2005 a Biblioteca Nacional, o Globe Museum, o Departmento de Music e o Department of Planned Languages e Museu Esperanto.

Passamos pelo Museu Albertina, que abriga uma coleção impressionante de arte gráfica, arte moderna, fotografia e arquitetura, além de quartos da família Habsburgo.

Dali seguimos para a famosa Igreja St Stephen, uma catedral gótica bonita – e um dos pontos turísticos mais visitados de Viena. Além de ser um prédio bonito foi nela que Mozart se casou e também dela saiu o cortejo fúnebre quando ele morreu.

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Catedral de St Stephen – Viena

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Interior da Igreja St Stephen, onde Mozart se casou.

Música clássica – o som de Viena

Aliás, não dá para deixar Mozart de lado quando falamos de Viena. O compositor passou os últimos 10 anos da sua vida na cidade e hoje a casa onde ele morou entre 1784 e 1787, a Mozarth Haus Vienna, é um museu do gênio da música. Ela fica bem atrás da igreja St Stephen, na Domgasse 5. A entrada custa 12€ (com desconto do Vienna Card fica 10€). Para evitar filas e compre o ingresso para a Mozarth Haus Vienna aqui.

Há também a Wiener Konzerthaus, casa da Orquestra Sinfônica de Viena e da Orquestra de Câmara de Viena. Vários apartamentos dos músicos e compositores podem ser visitados e mantém acervos de obras, partituras e objetos pessoais.

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Mozart Haus – Viena

Viena é uma cidade fortemente marcada pela música clássica. Além de Mozart, a Áustria tem uma série de compositores importantes como Johann Strauss, Franz Schubert e Schönberg. Para quem gosta do estilo, visitar Viena é um paraíso. Além da MozartHaus, a Haus der Musik é uma tração interessante onde você pode conduzir uma orquestra virtual ou tocar instrumentos gigantes.

A casa onde o rei da valsa Johann Strauss compôs o Danúbio Azul pode ser visitada na Praterstrasse. Sua estátua fica no Stadtpark. A casa onde Ludwig van Beethoven compôs diversos trabalhos, incluindo a 4a. Sinfonia fica no distrito 19.

Talvez a parada mais importante seja a Vienna State Opera, inaugurada em 1869 com uma performance de Don Giovanni, de Mozart. Um ingresso para assistir a um espetáculo aqui pode custar 200, mas há esperanças para os pobres também!

Se você topar assistir a ópera em pé, é possível conseguir ingressos por apenas 3 ou 4! Sério! Para isso tem que ir para fila cedo, pelo menos 2 horas antes do início da performance. Vá para o prédio Staatsoper. A bilheteria fica do lado Operngasse do prédio.  Procure pela placa “Stehplatz-Kasse | Standing Area”.

Cada pessoa só pode pegar um ingresso. Pelas nossas pesquisas descobrimos o seguinte: na área Parterre você fica mais próximo do palco e é uma boa escolha para espetáculos de até 110 minutos. No Balcony e na Gallery (as partes mais altas), apesar de ser mais longe, dá para sentar na beira da fileira trás de você!

Agora voltando ao nosso trajeto… Depois de passar pela casa de Mozart, seguimos para o Stadt Park, um belo parque onde sentamos para descansar um pouco aproveitando o sol da tarde. O parque é bem bonitinho e nele fica o monumento a Strauss. Ao redor da Ringstrasse ficam ainda o Volksgarten e o Burggarten, que um dia foi o jardim privado da família Imperial.

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Stadt Park para descansar um pouco em Viena

Cruzamos o parque até chegar na avenida Ham Heumarkt por onde passamos na Wiener Koncert Haus seguimos até a praça Schwarzenberg Platz, que tem uma fonte bem bonita, e na Igreja de St. Charles. Normalmente tem um lago artificial bonito na frente dessa igreja, mas ele estava seco.

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Igreja St Charles – Viena

Voltamos para Ringstrasse e sentamos num bar pra beber e comer antes de pegar o trem de volta para o hotel.

Prater – o famoso parque de diversões de Viena

Começamos o  segundo dia em Viena indo para o Prater, um parque de diversões antiquíssimo, criado em 1766!!!! Sua principal atração é a roda gigante Riesenrad, construída em 1895. Ela aparece no filme noir The Third Man (O Terceiro Homem). Suas cabines são de madeira e lá de cima dá para ver a cidade toda.

Pagamos 8,50€ com o desconto do Vienna Card. Sem desconto seria 9,50€. Você pode ganhar tempo e já comprar antes de ir! As filas costumam ser grandes lá na hora! 

Antes de embarcar em uma das cabines, nós passamos por um pequena exposição de miniaturas e maquetes em movimento que representam o parque durante sua evolução ao longo dos anos. Elas ficam em cabines antigas e são a coisa mais linda! É possível reservar uma cabine na roda gigante para um jantar ultra romântico nas alturas. Imagina isso para um pedido de casamento! <3

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Riesenrad, o roda gigante de Viena

O legal do Prater é que não custa nada para entrar no parque, o visitante paga apenas pelos brinquedos individualmente. Tem várias montanhas russas e outros brinquedos típicos de parques. Gabi foi numa delas e custou 4€ – e ela teria ido em outras se ainda não fosse tão cedo na segunda-feira (cada atração tem um horário de funcionamento e várias ficam fechadas pra manutenção nas segundas-feiras.

Ali fica também o famoso Madame Toussaud. Há ainda uma série de restaurantes, cafés e lojas de souvenirs. Para ver tudo o que há no parque acesse o site www.praterwien.com

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O Prater Park com a Riesenrad, uma das grandes atrações turísticas de Viena

Palácio de Schonbrunn

Saindo dali, pegamos o metrô de Viena em direção ao Palácio de Schonbrunn. Quando faltava metade do trajeto, o trem parou na linha por causa de um problema técnico e tivemos que desembarcar. Acabamos saindo pra rua e pegando um táxi, pois não havia previsão do retorno do metrô.

Chegando no Palácio de Schonbrunn – que estava bem cheio de turistas – sentamos pra decidir o que veríamos por ali. Eu e a Gabi estávamos mais interessadas no jardim e nas partes externas gratuitas, rs, por isso não compramos ingresso pra entrar no palácio. A minha tia e minha mãe queriam entrar, então cada uma pagou 15 em um ingresso que dá direito a visitar boa parte do palácio. Tem um ingresso mais completo, que dá direito a tudo e custa 21.

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Jardins do Palácio de Schonbrunn com a Glorietta ao fundo – Viena

Enquanto elas estavam no palácio nós fomos dar uma volta no jardim. Dá pra subir o morrinho e ver o Palácio e a cidade de Viena lá de cima, é bem legal. Também lá em cima tem a Glorietta, um monumento bonito com um café. Se você não quiser subir a pé, pode pegar o trenzinho que percorre o jardim todo e sobe até a Glorietta. Ele custa 7 para adultos e 4 para crianças.

O trajeto dura 1 hora, e você pode comprar na frente do castelo. Apesar de o jardim ser gratuito, ele tem umas partes separadas que são pagas, como o labirinto e o zoológico. Não fomos em nenhum desses porque estávamos sem tempo e sem vontade de gastar mais dinheiro, rs.

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Agora do alto da Glorietta com a vista do Palácio e da cidade de Viena

Depois de ficarmos super empoeiradas desse passeio – apesar de ser um jardim você vai ver mais areia que grama, rs – voltamos de metrô e trem pro hotel. Comemos ali mesmo o schnitzel, prato típico da Áustria. Basicamente frango ou porco à milanesa frito. Depois de comer, pegamos um táxi pra estação de trem com destino à Praga na República Tcheca, a última parada da nossa viagem incrível pro Leste Europeu ;)

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Schnitzel, o prato típico da Áustria – Viena

DICA SOBRE COMPRAS EM VIENA

Visitantes de fora da comunidade europeia tem direito a receber de volta 13% de imposto de suas compras no valor acime de 75€. Basta preencher o formulário de tax free. Ele vem num envelope com endereços de postos de devolução. O ticket de compra deve ser grampeado junto com o formulário.

No aeroporto quando estiver saindo mostre suas compras junto com o formulário para que ele seja carimbado. Sem carimbo não há devolução! É possível pegar o reembolso em dinheiro em 700 postos pelo mundo ou enviar para uma das empresas responsáveis. No aeroporto de Viena há um posto na área das lojas e perto da alfândega nos portões D, F e G.

Leia os outros posts dessa viagem:

-Budapeste

– Bratislava

Praga

-Gastos da viagem para o leste europeu


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